18/02/2016 18h40
- Atualizado em
18/02/2016 18h40
Ela coordenava o laboratório público de análises clínicas em Iguaba Grande.
Conselho de Biologia afirmou que ela usava diploma falso.
Uma mulher apontada como falsa bióloga está sendo investigada pelo Conselho Regional de Biologia (CRBio-02) em Iguaba Grande, na Região dos Lagos do Rio. Ela atuava na coordenação do laboratório de análises clínicas da Prefeitura e, de acordo com o conselho, usava um diploma falso da uma universidade de Cabo Frio.
Nesta quinta-feira (18), representantes do Conselho foram à faculdade
para receber um ofício emitido pela instituição informando que toda
documentação apresentada pela mulher é falsa. Entre os documentos
falsificados estão histórico de graduação e certificado de conclusão do
curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, que foram usados na
emissão de um registro provisório.
De acordo com o fiscal Marcelo Figueiredo, a denúncia chegou ao
Conselho Regional de Biologia em julho de 2014, e na época a mulher foi
exonerada. Mas, de acordo com Marcelo, em agosto do mesmo ano ela foi
recontratada pela prefeitura após apresentar uma falsa carteira
provisória do CRBio.
Dando seguimento às investigações, a fiscalização do Conselho foi
novamente à Prefeitura e a mulher não apresentou nenhum documento, já
que a carteira provisória havia vencido em agosto de 2015. Novamente ela
foi exonerada, mas o Conselho solicitou à faculdade onde ela teria se
formado a comprovação dos documentos. Como resposta a universidade
informou que a mulher abandonou a faculdade de ciências sociais no
primeiro período, em 2008.
“A gente quer chamar a atenção dos gestores, responsáveis pela
contratação desses profissionais, porque estão incorrendo no mesmo
crime”, ressaltou Marcelo.
Em nota, a Prefeitura informou que exonerou imediatamente a
funcionária após saber da denúncia. Segundo eles, foi exigido da
profissional o registro no CRBio-RJ e ela apresentou a cédula de
identidade de Bióloga ao RH.
A ocorrência de falsificação ideológica foi registrada pelo CRBio-02 na
129ª DP, onde os documentos dados pela faculdade foram entregues. O
Ministério Público, que também investiga o caso, ainda não enviou nenhum
posicionamento ao G1.
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