sábado, 20 de fevereiro de 2016

Falsa bióloga que atuava em prefeitura do RJ é denunciada

18/02/2016 18h40 - Atualizado em 18/02/2016 18h40
 
Ela coordenava o laboratório público de análises clínicas em Iguaba Grande.
Conselho de Biologia afirmou que ela usava diploma falso.

Do G1 Região dos Lagos


Uma mulher apontada como falsa bióloga está sendo investigada pelo Conselho Regional de Biologia (CRBio-02) em Iguaba Grande, na Região dos Lagos do Rio. Ela atuava na coordenação do laboratório de análises clínicas da Prefeitura e, de acordo com o conselho, usava um diploma falso da uma universidade de Cabo Frio.

Nesta quinta-feira (18), representantes do Conselho foram à faculdade para receber um ofício emitido pela instituição informando que toda documentação apresentada pela mulher é falsa. Entre os documentos falsificados estão histórico de graduação e certificado de conclusão do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, que foram usados na emissão de um registro provisório.

De acordo com o fiscal Marcelo Figueiredo, a denúncia chegou ao Conselho Regional de Biologia em julho de 2014, e na época a mulher foi exonerada. Mas, de acordo com Marcelo, em agosto do mesmo ano ela foi recontratada pela prefeitura após apresentar uma falsa carteira provisória do CRBio.

Dando seguimento às investigações, a fiscalização do Conselho foi novamente à Prefeitura e a mulher não apresentou nenhum documento, já que a carteira provisória havia vencido em agosto de 2015. Novamente ela foi exonerada, mas o Conselho solicitou à faculdade onde ela teria se formado a comprovação dos documentos. Como resposta a universidade informou que a mulher abandonou a faculdade de ciências sociais no primeiro período, em 2008.

“A gente quer chamar a atenção dos gestores, responsáveis pela contratação desses profissionais, porque estão incorrendo no mesmo crime”, ressaltou Marcelo.

Em nota, a Prefeitura informou que exonerou imediatamente a funcionária após saber da denúncia. Segundo eles, foi exigido da profissional o registro no CRBio-RJ e ela apresentou a cédula de identidade de Bióloga ao RH.

A ocorrência de falsificação ideológica foi registrada pelo CRBio-02 na 129ª DP, onde os documentos dados pela faculdade foram entregues. O Ministério Público, que também investiga o caso, ainda não enviou nenhum posicionamento ao G1.



 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Uma licenciatura não limita um Biólogo


Publicado por Yue Jheimes Sorrell em fevereiro 11, 2016

11040638_848204928611723_1638440509418064631_nDesde Darwin, sabemos que nossa ciência é uma empreitada coletiva que deve estar ligada a uma boa rede de contatos. Antes de deixar o Brasil, há aproximadamente 4 anos, Wesley Dáttilo, carioca – formado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense sob a orientação do Prof. Richard Ian Samuels – já estabelecia sua rede. 

O convite para doutorado chegou quando faltava 3 meses para terminar o mestrado, em Ecologia e Conservação, pela UFMT sob a orientação do Dr. Thiago Izzo. ‘‘Era a oportunidade de trabalhar com um dos maiores especialistas e divulgadores das interações formiga-planta no mundo. Não são todos os dias que se recebe um convite desses, né?!’’. Hoje, quando concedeu essa entrevista por e-mail, Wesley Dáttilo é doutor em Comportamento Animal, pela Universidade Veracruzana (México) sob a orientação do Dr. Víctor Rico Gray. 

E atualmente, é pesquisador do Instituto Nacional de Ecologia (INECOL) no México, onde o interesse atual do seu laboratório é: ‘‘como as espécies e suas interações ecológicas variam no espaço e no tempo, e como estes são influenciados por distúrbios ambientais’’.  Seus estudos combinam história natural, modelagem estatística, sistemas de informação geográfica (GIS),  extensos inventários e experimentação no campo. Sendo conduzidos nas florestas tropicais, nebulosas e desertos do México e nas florestas e savanas tropicais do Brasil.

Suas pesquisas são consequência lógica das suas opções de diversão, pois, segundo ele: ‘‘Desde muito pequeno eu era biólogo e não sabia. Sempre tive muita curiosidade sobre as plantas, os animais e a natureza em geral. Ficava fascinado com os documentários na televisão mostrando a grande diversidade de formas de vida e de comportamentos existentes na Terra. Foi questão de tempo para eu crescer e saber que eu queria cursar Biologia’’.

Jheimes- Dr. Wesley Dáttilo, me permita fazer essas perguntas? 

Dr. Dáttilo: Será um prazer conversar um pouco com vocês.

Jheimes – O curso de Ciências Biológicas do campus da UNEMAT de Nova Xavantina Dr. Dáttilo, entre alguns fatores que podemos destacar, não é bem cotado entre os alunos, porque é um curso de licenciatura e muitos dizem: ‘‘Eu não quero ser professor’’. No entanto o senhor é licenciado, e é pesquisador do Instituto Nacional de Ecologia (INECOL) no México…

Dr. Dáttilo: Eu sempre falo que fazer uma licenciatura não limita um biólogo a apenas dar aulas. Um licenciado tem uma oportunidade dupla de carreira: ele pode dar aulas, mas também fazer pesquisa. Na maioria das universidades brasileiras a carga horária e a oportunidade de estágios são as mesmas para o bacharelado e para a licenciatura. Para mim, a grande diferença é a experiência que o aluno carrega ao longo da sua formação. Existem bacharéis que não tem experiência em pesquisa e licenciados com uma enorme experiência e vice-versa. Minha dica para o aluno que está cursando licenciatura e quer seguir a carreira de pesquisador é entrar em algum laboratório que faça ciência de ponta desde o início da graduação. É extremamente importante que o aluno desenvolva seu projeto pessoal de iniciação científica sob a orientação de um pesquisador, de forma que, com certeza, ao final da graduação o aluno estará pronto para continuar seus estudos de pós-graduação e seguir a carreira de pesquisador em qualquer universidade do mundo. Por outro lado, apesar dos baixos salários, não podemos esquecer também do déficit de professores existente no Brasil.
Existem bacharéis que não tem experiência em pesquisa e licenciados com uma enorme experiência e vice-versa.
Jheimes – Se um licenciado quiser seguir a carreira de pesquisador fora do país, quais são as recomendações?

Dr. Dáttilo: O aluno deve se aperfeiçoar ao máximo ao longo de sua formação, incluindo cursos de idiomas, artigos publicados, participações em congressos, uma grande rede de colaboração, experiência em docência e em divulgação da ciência. Lembre-se que quem vai te contratar no exterior possivelmente nunca ouviu falar de você. A diferença estará na sua carta de apresentação, e isso inclui toda a sua experiência profissional e o impacto da ciência que você produz. Portanto, é importante tentar somar “pontos” na maior diversidade de requisitos possível.

Jheimes – Thomas F. Glick, professor do departamento de História da Boston University, diz que: ‘‘o desenvolvimento da ciência na América Latina, raramente foi tranquilo ou linear no séc.XX’’. Falando especificamente do México – o que o senhor acha do desenvolvimento científico do país no séc. XXI?

Dr. Dáttilo: Eu concordo com o Prof. Glick. Nunca foi fácil e nunca será fácil fazer ciência na América Latina, isso porque temos uma demanda muito grande de prioridades imediatas e muitas pessoas não conseguem ver a importância da ciência para a solução dessas prioridades. Especificamente para o México, o país parece viver um “boom” de apoio a ciência. Não faltam apoios e bolsas para quem quer seguir com os estudos no país. Por exemplo, o México tem um programa de apoio a produtividade dos seus pesquisadores comparável aos países mais desenvolvidos do mundo. Um bolsista de produtividade no nível mais baixo no México (SNI 1) ganha mais que o dobro (em reais) do que um pesquisador no nível máximo (1A do CNPq) no Brasil. Além disso, existe uma verba dentro das instituições mexicanas de pesquisa que chega todo início de ano para o pesquisador gerenciar e fazer funcionar o laboratório ao longo do ano, independente de projetos externos. Recentemente, o presidente do México (Enrique Peña Nieto) veio com sua comitiva na instituição onde eu trabalho (INECOL) inaugurar um complexo de pesquisa (Campus III/BioMimic) que custou aproximadamente 35 milhões de dólares e que servirá como matéria-prima para o desenvolvimento de soluções imediatas para os problemas sócio-ambientais do país.
 Um bolsista de produtividade no nível mais baixo no México (SNI 1) ganha mais que o dobro (em reais) do que um pesquisador no nível máximo (1A do CNPq) no Brasil.
Jheimes- Pode traçar paralelos entre o desenvolvimento  científico do Brasil e México? 

Dr. Dáttilo: O México vive hoje seus anos de glória na ciência, com um apoio sem precedentes ao desenvolvimento cientifico e tecnológico do país. Isso me lembra o que aconteceu no Brasil há uns 3-4 anos, que inclusive financiou meus estudos de doutorado pleno no México. O que eu vejo hoje no Brasil é uma quantidade altíssima de cortes de recursos destinados à ciência e a educação brasileira como um todo. Eu espero que isso seja passageiro, assim como a crise que vem se instalando no Brasil. Tenho orgulho de ser brasileiro, amo meu país e quero ver o Brasil andando para frente, assim como todos meus colegas que exercem a profissão no Brasil. Apesar desse “boom” de desenvolvimento científico e tecnológico no México, eu realmente não sei quanto tempo vai durar. Mas pelo que eu vejo dentro dos diferentes níveis do governo mexicano, é que eles estão começando a entender o valor do apoio à ciência básica e aplicada para o desenvolvimento científico e tecnológico do país.
O que eu vejo hoje no Brasil é uma quantidade altíssima de cortes de recursos destinados à ciência e a educação brasileira como um todo.
Jheimes – Qual sua rede de contatos com a ciência Brasileira? 

Dr. Dátilo: Eu mantenho fortes laços com a ciência brasileira. Tenho uma grande e ativa rede de colaboração com pesquisadores em diferentes regiões do Brasil, principalmente dentro da: Universidade Federal de Mato Grosso, Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Estadual de Feira de Santana, Universidade Federal do Paraná, Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Estadual Paulista, e da Universidade Federal da Bahia. Eu também ministro disciplinas e tenho alguns estudantes cursando suas pós-graduações sob minha orientação em universidades brasileiras. Além disso, eu tenho um papel chave nas colaborações internacionais entre México e Brasil através do recrutamento de estudantes brasileiros e convênios institucionais, frutos de uma parceria que tenho com o CNPq.

Jheimes – Poderia nos falar um pouco sobre complexidade,  Teoria das Redes e suas aplicações dentro da Biologia? E como ela tem auxiliado no desenvolvimento das suas pesquisas?
 
Dr. Dáttilo: Complexidade compreende um amplo conjunto de conhecimentos cujo foco essencial é o estudo de sistemas complexos. Esses sistemas são compostos de diversos elementos que interagem entre si e geram novas qualidades no comportamento coletivo que não poderiam ser atribuídas aos elementos de forma individual. A Teoria de Redes nos fornece diferentes ferramentas que nos permitem estudar as relações e a dinâmica entre esses elementos com o objetivo de nos fornecer informações mais detalhadas sobre relações complexas do mundo que nos rodeia. Dentro da biologia nós temos diferentes sistemas complexos, como por exemplo, o código genético, através da transformação do genótipo para o fenótipo; as interações entre proteínas, que participam de diferentes funções vitais para um organismo; a comunicação entre células nervosas, entre outros. Eu recomendo a leitura de um artigo em 2008 chamado “Complexidade na Biologia”, escrito pelo italiano Fulvio Mazzocchi para o site científico EMBO-reports, da Nature.com. Eu uso a Teoria de Redes para compreender a dinâmica ecológica e evolutiva das interações entre plantas e animais. Meus estudos envolvem uma grande diversidade de sistemas complexos: desde interações microscópicas entre plantas, bactérias e fungos, até interações macroscópicas como por exemplo a polinização por abelhas e a dispersão de sementes por aves e macacos. O uso dessa ferramenta está permitindo ao nosso grupo de pesquisa descrever padrões e processos que regulam o funcionamento dos ecossistemas e como essa dinâmica é afetada por perturbações causadas pelo homem (ex. a fragmentação das florestas tropicais).

Jheimes – Em seu último artigo, ‘‘Sampling effort differences can lead to biased conclusions on the architecture of ant–plant interaction networks’’; o senhor diz ter ‘‘avaliado como a variação no esforço de amostragem afeta os descritores de rede mais frequentemente utilizados na literatura, onde estudou redes de interação entre formigas e plantas com nectário extrafloral em um ambiente tropical no Golfo do México’’. Qual a melhor estratégia para tentar avaliar a importância das interações das espécies para a organização da comunidade? 

Dr. Dáttilo: Para mim, a melhor estratégia para compreender a interação entre duas espécies é tentar desamarrar a complexa rede de interação que essas espécies estão envolvidas. Só dessa forma podemos entender o verdadeiro papel de cada espécie dentro de um ecossistema e prever como a perda dessa interação poderia afetar as demais espécies em um efeito cascata. Interações ecológicas regulam diferentes atributos de um ecossistema que vão desde a produtividade primária até a estrutura e estabilidade das populações biológicas. Muitas vezes nos preocupamos apenas na extinção das espécies e esquecemos da extinção das interações ecológicas que essas espécies desempenham no seu ambiente natural. A extinção de uma espécie é sempre ruim para a natureza. Entretanto, a extinção de uma espécie de abelha que poliniza apenas uma planta é diferente da extinção de uma espécie de abelha que poliniza dezenas de plantas.

Jheimes – Muitos artigos hoje, tem tentado ver o que ocorre, caso, algumas espécies sejam suprimidas, pois, elas são capazes de colocar toda a funcionalidade do sistema ecológico a baixo. A equipe de Carlos Peres, da Universidade Britânica East Anglia, publicou na PNAS ‘‘Dispersal limitation induces long-term biomass collapse in overhunted Amazonian forests’’, onde avalia redes mutualísticas –  a interdependência entre plantas e animais – com uma abordagem nova dentro da climatologia.  O problema segundo o pesquisador é que ‘‘essas árvores de grande porte dependem basicamente desses animais para terem suas sementes dispersas. Como elas têm troncos de alta densidade, são as que estocam mais carbono. Aos poucos, nas áreas de sobrecaça, essas espécies vão sendo substituídas por árvores de semente pequena e madeira leve, de baixa densidade, que estocam pouco carbono”. Quais são as suas prioridades para as pesquisas futuras na área de redes ecológicas, quando pensamos em Biologia da Conservação?

Dr. Dáttilo: Em um outro trabalho publicado recentemente na Science Advances (2015: e1501105) por brasileiros, finlandeses, colombianos e espanhóis, foi demonstrado que a extinção de grandes animais frugíveros afeta negativamente a capacidade das florestas tropicais de armazenar carbono e, portanto, o seu potencial para combater as mudanças climáticas. Logo, estudar a extinção das interações ecológicas é fundamental para compreender não apenas do funcionamento dos ecossistemas, mas também para modelar o futuro e a evolução de um ambiente sem essas interações. No ano passado nós publicamos um artigo  na revista holandesa Forest Ecology and Management mostrando como os programas de reflorestamento de espécies nativas e exóticas na Amazônia poderiam recuperar a estrutura das redes de interação formiga-planta. Os resultados fornecem uma ferramenta para os gestores de conservação, principalmente porque mostram que florestas secundárias criadas por regeneração natural podem ser um método eficiente e econômico para restaurar as interações formiga-planta em florestas tropicais. Recentemente nós começamos a desenvolver uma nova linha de pesquisa no nosso laboratório juntamente com colegas brasileiros, voltada exclusivamente para avaliar o efeito da fragmentação das florestas tropicais sobre as redes de interação planta-animal. Esperamos que nos próximos anos nós possamos contribuir um pouco mais sobre o entendimento de como as perturbações ambientais causadas pelo homem afetam a estrutura e as funções ecológicas das interações dentro de um ecossistema.
 Muitas vezes utilizamos a matemática como lei e não como uma ferramenta, e esquecemos dos processos biológicos que regem os nossos padrões biológicos observados. “Números soltos” não nos dizem nada dentro da Biologia. A Matemática é uma das inúmeras ferramentas que temos nas mãos. Mas nunca um computador ou um algoritmo poderá superar a essência de um biólogo. Podemos lembrar da grande revolução que Charles Darwin fez dentro da Biologia somente baseado nas suas observações.
Jheimes – Podemos notar que varias são as tentativas de compreender como diversos sistemas ecológicos funcionam em diversas situações, como mudanças climáticas, conservação e uso do solo ou espécies invasoras exóticas, e muitos pesquisadores tem usado as redes ecológicas – uma ferramenta legada da física e matemática. É a matemática o próximo microscópio da biologia, como Joel E.Cohen, diz no artigo publicado na PLoS Biology? 

Dr.Dáttilo: Existe uma diversidade enorme de ferramentas computacionais e matemáticas que podem nos abrir os olhos sobre alguns padrões e processos dentro da biologia. Entretanto, eu discordo um pouco do nosso colega biomatemático. Muitas vezes utilizamos a matemática como lei e não como uma ferramenta, e esquecemos dos processos biológicos que regem os nossos padrões biológicos observados. “Números soltos” não nos dizem nada dentro da Biologia. A Matemática é uma das inúmeras ferramentas que temos nas mãos. Mas nunca um computador ou um algoritmo poderá superar a essência de um biólogo. Podemos lembrar da grande revolução que Charles Darwin fez dentro da Biologia somente baseado nas suas observações. A matemática nos ajuda sim a abrir os olhos e explorar novos mundos, mas existem outros fatores de igual importância que nos ajudam dentro da Biologia. Portanto, eu penso que temos que trabalhar em conjunto com profissionais de diferentes áreas para desenvolver um trabalho de integração dos conteúdos da Biologia.

Jheimes – Por último, tem algo que o senhor gostaria de acrescentar?

Dr. Dáttilo: Eu agradeço a oportunidade de contar um pouco da minha trajetória. Eu gostaria de falar também das oportunidades que temos no nosso laboratório para receber estudantes brasileiros, para estágios e para cursar suas pós-graduações com bolsas de estudos do México e do Brasil. Estamos assinando convênios com inúmeras universidades brasileiras para encurtar essas relações e diminuir a burocracia envolvida. Eu convido todos a visitarem o nosso site www.wdattilo.bio.br !!! Lá nós divulgamos os nossos artigos publicados e as oportunidades. Eu também gostaria de felicitar o excelente trabalho de vocês. E por fim, eu gostaria de dar uma dica a todos que querem seguir adiante dentro da profissão: nunca desista dos seus objetivos… se dedique e corra atrás !!!


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