Após um ano de investigações, a revista Food and Chemical Toxicology,
da editora Elsevier, decidiu pela retratação do estudo “Toxicidade em
longo prazo de um herbicida Roundup e de um milho geneticamente
modificado tolerante ao Roundup”, publicado em Setembro de 2012
por Gilles-Eric Seralini, Isso significa que os resultados do trabalho
deixam de ter validade científica.
Uma nota oficial publicada pela Elsevier afirma que a investigação do editor-chefe encontrou “causas legítimas de preocupação” sobre a metodologia do estudo - em particular, com relação ao número e à linhagem de ratos usados nos experimentos. “Em última instância, os resultados apresentados são inconcludentes”, diz a nota.
Desde a sua publicação, o estudo causou revolta na comunidade científica ao sugerir que ratos alimentados com milho geneticamente modificado (GM) desenvolviam câncer com mais frequência e morriam prematuramente se comparados a ratos alimentados com milho não-GM. O lançamento da pesquisa francesa contou com o apoio do Comité de Recherche et d’Information Indépendantes sur le génie GENétique (CRIIGEN) – grupo contrário ao uso da engenharia genética fundado por Seralini.
O trabalho foi duramente contestado por vários pesquisadores, que questionaram a metodologia e a confiabilidade científica do estudo. As reclamações deflagraram uma investigação pelo editor-chefe da revista, A. Wallace Hayes, que agora, um ano depois, resultou na retratação do artigo.
Segundo a revista, o número pequeno de ratos usados nas comparações (10 em cada grupo) não é suficiente para tirar conclusões e a linhagem de roedores utilizada é naturalmente propensa ao desenvolvimento de tumores.
Fonte: Elsevier, 28 de novembro de 2013
Uma nota oficial publicada pela Elsevier afirma que a investigação do editor-chefe encontrou “causas legítimas de preocupação” sobre a metodologia do estudo - em particular, com relação ao número e à linhagem de ratos usados nos experimentos. “Em última instância, os resultados apresentados são inconcludentes”, diz a nota.
Desde a sua publicação, o estudo causou revolta na comunidade científica ao sugerir que ratos alimentados com milho geneticamente modificado (GM) desenvolviam câncer com mais frequência e morriam prematuramente se comparados a ratos alimentados com milho não-GM. O lançamento da pesquisa francesa contou com o apoio do Comité de Recherche et d’Information Indépendantes sur le génie GENétique (CRIIGEN) – grupo contrário ao uso da engenharia genética fundado por Seralini.
O trabalho foi duramente contestado por vários pesquisadores, que questionaram a metodologia e a confiabilidade científica do estudo. As reclamações deflagraram uma investigação pelo editor-chefe da revista, A. Wallace Hayes, que agora, um ano depois, resultou na retratação do artigo.
Segundo a revista, o número pequeno de ratos usados nas comparações (10 em cada grupo) não é suficiente para tirar conclusões e a linhagem de roedores utilizada é naturalmente propensa ao desenvolvimento de tumores.
Fonte: Elsevier, 28 de novembro de 2013
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